Crise H Drica
Como vem sendo noticiado nos últimos meses, o Brasil enfrenta uma crise hídrica na principal região metropolitana, São Paulo. Tal crise não está apenas interligada com a escassez de chuvas, mas também à falta de opções de fontes alternativas.
O volume do Reservatório Cantareira, que é responsável pelo abastecimento de mais de 10 milhões de pessoas, já está abaixo dos 10% de sua capacidade. Se por um lado o governo toma medidas que incentivam o consumo consciente, por outro há ações pouco efetivas para sanar o desperdício proveniente da rede de distribuição.
Diante desta tensa situação e com o iminente racionamento da água, é necessário que haja maiores investimentos para evitar essa perda, que em 2013 totalizou quase um trilhão de litros de água, o que equivaleria ao abastecimento da população da cidade de São Paulo por aproximadamente dois anos (considerando o consumo ideal de 110 litros por dia).
É possível encontrar outras seqüelas para o Estado de São Paulo e, consequentemente, para o País. O crescimento econômico está em risco, uma vez que a indústria e a agricultura dependem da água em seus processos produtivos. A geração de energia elétrica corre sérios riscos, pois 85% da energia nacional é gerada através de hidroelétricas.
Portanto, as consequências da escassez de chuvas no estado são sentidas no País inteiro. O clima está intrinsecamente ligado à economia. E sendo São Paulo o maior estado industrial e agrícola do País, é possível concluir que a conta da água será cara e paga por todos os brasileiros.
* post desenvolvido por Gabriel Mariano Picca – Consultor em Sustentabilidade na Keyassociados
A CRISE DA ÁGUATEM SOLUÇÃO?
Fechar a torneira, armazenar chuva e buscar água no espaço: há vários caminhos possíveis para tentar resolver a crise. Confira oito possibilidades, da mais simples para a mais esdrúxula.
POR CAROLINA VILAVERDE
1. COMBATE AO DESPERDÍCIO
O investimento em técnicas mais eficientes de irrigação e o desenvolvimento de sistemas