Crise H Drica
Por não aparecer tanto nos meios midiáticos e, portanto, não conceder votos, políticos informados sobre o assunto preferiram fingir desconhecer o fato e adiarem- no até o momento em que a situação fosse quase irremediável. Entretanto, 2001 não foi o único ano em que o governo foi alertado. Em 2009, 200 especialistas também os comunicaram sobre a possível falta de água no ano de 2015, porém, mais uma vez, a “surdez pluripartidária” reinou. Em ano de eleições, como foi 2014, os partidos, em sua grande massa, tentaram “maquiar” o problema e fizeram de tudo para abolir a palavra “racionamento”. O ano também foi marcado pela Copa do Mundo, evento que traria reconhecimento mundial ao país e, portanto, não poderia ser marcado pela falta de um bem que, até então, era tratado como infindável. Por essas razões, além da falta de comunicação com a população e o descuido com o desperdício, o país sofre não só com a falta d’água, mas com o aumento dos preços dos alimentos e das contas de luz e água. Incapazes de evitar a escassez, o governo agora incentiva as pessoas a reduzirem o consumo de água com descontos nas contas, e já colocaram em prática o racionamento em diversas cidades. Apesar disso, indústrias não são afetadas pelo mesmo, pois isso comprometeria a produtividade e o lucro da cidade. Ou seja, a população deve acatar a falta de água abusiva e desigual sem reclamar.
Concluindo, nem mesmo que chova muito acima da média por cinco anos, o Brasil se recuperará das consequências da crise, que abalarão não só os níveis de abastecimento das represas, como também a economia geral do país. Segundo analistas, o que