CRISE H DRICA

CRISE HÍDRICA

A água é o recurso natural mais abundante do planeta. De maneira quase onipresente, ela está no dia a dia dos 7 bilhões de pessoas que habitam o planeta. Além de matar a sede, a água está nos alimentos, nas roupas, nos carros, ou seja, em quase tudo que precisamos para sobreviver. Mas o recurso mais fundamental para a sobrevivência dos seres humanos enfrenta uma crise de abastecimento. Estima-se que cerca de 40% da população global viva hoje sob a situação de estresse hídrico. Essas pessoas habitam regiões onde a oferta anual é inferior a 1 700 metros cúbicos de água por habitante, limite mínimo considerado seguro pela Organização das Nações Unidas (ONU). Nesse caso, a falta de água é frequente e, para piorar, a perspectiva para o futuro é de maior escassez. O Estado de São Paulo está em alerta máximo: o sistema Cantareira, que abastece cerca de 55% da região metropolitana do Estado de São Paulo, está entrando em colapso, com apenas 15,7% de sua capacidade total em reserva. Uma das causas é o verão seco, que apresentou um volume menor de chuvas do que o habitual. Mas será que apenas o clima é o responsável? Há algum jeito da sociedade evitar a escassez de água nos reservatórios das cidades, uma vez que não controlamos o tempo? Como evitar que este problema, comum no nordeste, chegue a outras regiões do país, como agora ocorre no sudeste? Diante desta realidade, suponho que a população tenha um papel de suma importância no processo de economia de água, evitando desperdício com pequenas mudanças no cotidiano em suas casas. No Brasil se gasta cerca de cinco vezes mais água do que o necessário. Nosso consumo é cerca de 200 litros por dia por pessoa, sendo que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda gastos de 40 litros por dia por pessoa. Sendo assim para evitar a crise da água, serão necessários grandes investimentos em produção, tratamento, fornecimento de águas e tratamento de esgotos. Também teremos de evitar principalmente o desperdício,