Crise na Ucrânia

Crise na Ucrânia

A União Soviética, por muitos anos, governou os países adjacentes a sua fronteira. Um deles foi a Ucrânia, que tem origem étnica: russa e ucraniano. Em 1991 ela se torna independente, devido ao fim da URSS.
Com o início da democratização ucraniana, muitos dos parlamentares, convocados a governar o novo país, são corruptos. Tornando assim, seu desenvolvimento econômico lento durante os anos seguintes. E mesmo independente, ainda sim existia um certo domínio causado pela Russia.
Com a retomada do presidente Viktor Yushchenko e sua tendência a ser governado pelo atual presidente russo Vladimir Putin, a população ucraniana inicia uma série de protestos contra está iniciativa. Sendo que a maioria ucraniana almejava a anexação a União Europeia.
Enquanto os protestos ocorriam em Kiev, na Crimeia o sentido era o oposto. Na região banhada pelo mar Negro, que é uma importante rota comercial; onde estão localizados gasodutos que desempenham um papel energético importante para Europa; e conhecido por suas terras férteis, a Crimeia ganha certo destaque em meio a crise. Sendo uma área de maoria étnica russa, o presidente Putin não teve grandes dificuldades de ocupar a região, expulsando militares ucranianos de suas bases.
Inicia-se então um plebiscito para determinar a anexação da Crimeia a Russia. Tendo como resultado positivo, o presidente russo detem hoje, grande importância econômica e militar diante da U.E. e dos E.U.A.
Do ponto de vista democrático, os protestos tem um caráter liberal, onde o interese do povo é importante para a construção de uma sociedade política. Levando em consideração a questão da Crimeia, o plebiscito foi necessário para determinar o futuro daquela importante região. Por outro lado, o desenvolvimento de uma nação não depende apenas de seu povo, mas também de sua organização politica, tendo em vista o comprimento das leis e o bem maior da população. Que no caso da Ucrânia ainda é escasso.

Guilherme de Andrade Camargo