Crise financeira européia

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CRISE FINANCEIRA EUROPEIA Na segunda metade da década de 40 e até o início da década de 50, a Europa encontrava-se à beira do abismo, e mesmo depois de cinco anos após a Segunda Guerra Mundial os antigos adversários se encontravam longe da reconciliação.
Como evitar repetir os erros do passado e criar condições para uma paz duradoura entre inimigos?

Surge então um novo pensamento na Europa. Torna-se imprescindível criar uma relação forte entre os países e reunir todos eles num só objetivo. Construir uma comunidade unida por um destino comum que os aproximassem, mesmo após as animosidades mútuas de duas grandes guerras.
A Europa naqueles tempos encontrava-se totalmente destruída, tanto política como economicamente. Havia a premente necessidade de soerguimento das nações europeias. Nesse contexto a contribuição do então primeiro ministro britânico Winston Churchill foi crucial para os primeiros passos da reconstrução da Europa. Em discurso pronunciado em Zurique, no dia 19 de setembro de 1946, ele foi o responsável pela reconciliação entre a França e a Alemanha.
Em 5 de junho de 1947 foi apresentado na Universidade de Harvard o Plano Marshall. Os Estados Unidos da América ofereceram através deste plano ajuda financeira para reconstrução da Europa, o que contribuiu para a concretização da ideia de se criar um ambiente que aproximasse novamente os países europeus, fortalecendo-os política e economicamente.
Com a criação da Organização Europeia de Cooperação Econômica, a Europa, utilizando os vastos recursos postos à sua disposição, conseguiu reconstituir-se rapidamente, ingressando numa era de prosperidade. Com o Tratado de Bruxelas em 1948, a necessidade de defesa ditou as regras iniciais para a instituição de uma organização composta da Grã-Bretanha, França, Bélgica, Holanda e Luxemburgo. Esta organização desenvolveu e como consequência contribuiu fortemente para o surgimento da União Europeia. Embora tenha surgido no período pós-guerra, desde 1929

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