Crise Europeia
A reportagem de Lino Rodrigues para o jornal O Globo na terça-feira, 1 de novembro de 2011, 2ª edição, fala sobre a inflação e o desemprego na Europa, combinando com crise que o continente europeu sofre atualmente, além de mencionar importantes órgãos econômicos e suas ações frente a crise, na tentativa de diminuir ou solucionar o problema.
Segundo a Eurostat, escritório de estatísticas da União Européia, em outubro, a inflação chegou a 3% na zona do euro, que representa os 17 países que adotaram o Euro como moeda nacional, maior percentual em três anos com inflação elevada.
A alta taxa de inflação é prejudicial a economia, tanto para os consumidores que possuem seu poder de compra diminuido, quanto para as empresas, que sofrem com crescentes aumentos nos seus insumos, que deverão ser repassados aos seus produtos e consequentemente provocando os aumentos de preços. A inflação elevada na Europa está fazendo com que os investidores não queriam correr certos riscos e investir a longo prazo já que as estimativas de crescimento estejam baixas para 2012.
Quando se fala em inflação, não deixamos de associá-la ao desemprego, pois com elevadas altas nos preços não há contratações, já que as empresas precisam economizar no momento em que suas economias diminuem ou não crescem. E de acordo com o panorama do G-20 para superar o alto nível de desemprego seria preciso criar 80 milhões de vagas no próximo ano, 27 milhões somente nos países ricos para evitar uma recessão laboral que dificultaria a recuperação econômica e provocaria mais tensões sociais em muitos países.
Tais dados de inflação e desemprego, tem bastante relevância em reuniões do BCE ( Banco Central Europeu) que controla a taxa de juros na região, a qual é esperada que seja mantida ao patamar de 1,5%. A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), no entanto, pede que reduza os juros para evitar um novo recuo no já baixo crescimento de 0,3%