Crise Epilética
Objetivo 1: Epilepsia:
1. Definição e classificação.
2. Epidemiologia.
3. Etiologia.
4. Fisiopatologia.
5. Quadro clinico.
6. Diagnostico.
7. Diagnostico diferencial.
8. Exames complementares.
9. Tratamento.
10. Prognostico.
11. Farmacologia.
Objetivo 2: Farmacologia das Drogas Antiepilépticas.
EPILEPSIA:
1. Definição e classificação.
Crises epilépticas ocorrem por atividade elétrica anormal, excessiva e síncrona de grupos de neurônios levando a manifestações neurológicas variadas, a depender do local em que ocorrem. As crises podem se manifestar por vários sinais e sintomas, como alterações sensitivas (parestesias, visuais, auditivas, gustativas etc.), autonômicas, motoras (abalos, mioclonias etc.), cognitivas (experienciais, dismnésicas) e do nível de consciência. O termo crise convulsiva reserva-se ao subgrupo de crises epilépticas que se apresentam com manifestações motoras, e atualmente seu uso é desaconselhado.
A probabilidade de um indivíduo apresentar uma crise epiléptica em qualquer momento da vida é estimada entre 5% a 10%. Em cerca de 25% das crises, um fator causal pode ser identificado. Essas crises são denominadas crises agudas sintomáticas (ou crises provocadas). Crises agudas sintomáticas tendem a não mais recorrer, uma vez ele eliminado o fator desencadeante.
Outras vezes, não se identifica fator causal para a crise epiléptica, e muitos desses pacientes não voltarão a ter crises. Crise única (ou isolada) refere-se à crise epiléptica não provocada (crises que ocorram em intervalo inferior a 24 horas).
Epilepsia é uma doença crônica caracterizada por crises epilépticas recorrentes não provocadas. O paciente deve apresentar pelo menos duas crises espontâneas, sem evidência de desencadeantes agudos de crises epilépticas. Segundo o último consenso da I LA E (International League Against Epilepsy), a epilepsia é definida como desordem cerebral caracterizada por uma predisposição