Crise econômica
A quebra da Bolsa de Valores de Nova York
Durante a Primeira Guerra Mundial, diversos países europeus importavam uma grande quantidade de produtos dos Estados Unidos. Terminada a guerra, a Europa foi aos poucos se recuperando, e a produção voltou ao nível de antes do conflito. Com isso, os europeus passaram a importar menos produtos e os Estados Unidos viram suas exportações diminuírem.
Entretanto, o país procurou manter os níveis de produção alcançados durante a guerra. Para isso, no plano interno ampliou as linhas de crédito com o intuito de aumentar o consumo e, no plano externo, emprestou dinheiro para que os diversos países pudessem comprar os produtos norte-americanos.
Apesar do sucesso inicial, esses mecanismos não mantiveram o crescimento econômico por muito tempo, provocando desemprego, queda no poder aquisitivo da população, formação de grandes estoques de produtos agrícolas e industriais e a falência de várias empresas.
Em 1929, era muito grande o número de pessoas que possuíam ações, cujo valor vinha subindo continuamente com a política econômica do governo, mas que começaram a cair com a crise, pois todos passaram a vendê-las. Num processo crescente de oferta de ações, no dia 22 de outubro ela se tornou muito maior do que a procura, o que fez o valor das ações cair vertiginosamente, gerando uma grave crise. Muitas empresas faliram. As que restaram, em geral, se viram sem recursos financeiros e tomaram medidas drásticas, diminuindo a produção e efetuando demissões em massa. Como a economia mundial é interligada, esse processo iniciado nos Estados Unidos acabou atingindo outros países, com maior ou menor intensidade, conforme sua ligação com a economia americana.
Em geral, o efeito social mais visível da crise de 1929, como ficou conhecida, foi o desemprego. Nos Estados Unidos, 27% da força de trabalho estava desempregada; na Inglaterra, 22%; e na Alemanha, 44%.
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