Crise econômica na grécia
Considerada berço da civilização ocidental, a Grécia tem ganhado destaque na imprensa mundial em função da crise econômica que vem enfrentando nos últimos anos e que põe em relevo a vulnerabilidade de outros países europeus, membros da zona do Euro, com destaque para Irlanda, Portugal, Itália e mais recentemente a Espanha.
A Grécia é o local de nascimento da política como uma arte e da democracia como uma forma de governo. Possuiu uma economia capitalista, com o setor público respondendo por cerca de 40%do PIB e o Turismo responsável por 15%.É grande beneficiária da ajuda econômica da União Europeia,em torno de 3,3% do PIB.
Conforme o tratado assinado em outubro do ano passado com o “TROIKA”
(FMI, Banco central Europeu e União Europeia), o governo grego precisaria fazer novos cortes para obter a próxima parcela do resgate de € 130.000 milhões. Em troca os credores privados abririam mão de uma parcela significativa de seus investimentos em títulos do governo grego.
Os representantes do governo grego reuniram-se com os credores privados representados pelo (IFF) – Instituto de Finanças Internacionais – Para que eles não reduzissem seus investimentos o governo grego deve lutar para “cortar os gastos” (reduzir a dívida).
Se a Grécia não atender às condições para receber a próxima parcela prometida da Troika, isso poderá significar a falência do país e, possivelmente, levar sua saída da zona do euro. Isso traria consequências imprevisíveis para a Grécia e União Europeia como um todo.
POR QUE A GRÉCIA ESTÁ NESSA SITUAÇÃO?
A Grécia gastou bem mais do que podia na última década, pedindo empréstimos pesados e deixando sua economia refém da crescente dívida.
Nesse período, os gastos públicos foram às alturas e os salários do funcionalismo praticamente dobraram.
Enquanto os cofres públicos eram esvaziados pelos gastos, a receita era atingida pela alta evasão de impostos, prática generalizada no país.
A Grécia estava