Crise Econômica dos EUA através do filme Grande Demais Para Quebrar
O filme nos fala exatamente do que aconteceu, mas do que deve ter acontecido internamente com o personagens abordados, com destaque para o Secretário do Tesouro do governo Bush, e para o CEO do Lehman Brothers. O roteiro pressupõe que o expectador já está informado do que gerou a situação de crise que o sistema financeiro dos EUA enfrentava, embora passe rapidamente sobre os fatos e traga uma versão curta para contextualizar o público. O que levou a crise nos EUA foi a questão de empréstimos e saturação imobiliária. O nome é sugestivo. Ele traz a ideia de um país muito grande com um sistema financeiro muito grande, que não se abalaria com facilidade, porém é facilmente perturbado pelas falhas cometidas pela economia controlada dos EUA.
O filme se baseia nos pontos que levaram o Lehman Brothers à crise, apesar dos esforços para que isso não ocorresse. Quando se acreditava que isso era inevitável, o governo simplesmente o deixou afundar de vez, para tentar, assim, salvar outros bancos que passavam pela mesma situação. O que o governo não parou para pensar, é que, quebrando um dos maiores bancos do mundo, questões de pouca importância passam a ter maior relevância. Como o fato de os investidores pararem de investir uma vez que perdem a confiança no governo e na segurança dos bancos, os cidadãos começam a ficar inadimplentes com os seus débitos, as empresas não tem como pagar seus funcionários.
A bola de neve vai crescendo de uma vez, os problemas vão causando um efeito dominó, e todo o sistema financeiro fica por um fio, até que surge uma ideia para uma possível solução: Injetar dinheiro nos bancos restantes.
São então retiradas quase todas as regulamentações em nome de uma melhoria no cenário.
Um ponto muito importante que pode ser notado é quanto esse mercado é influenciável e pode ser controlado, na parte do filme em que gestores vão até um dos homens mais ricos e respeitados no meio de