Crise de 29
O ápice da crise foi a quebra da bolsa de valores de Nova Iorque. A quebra dos mercados acionários tem por consequência uma queda acentuada preços dos commodites que afetaram profundamente a agricultura, como demais setores brasileiros.
O Brasil na época era responsável por 60% das vendas mundias do café, o qual foi o produto mais prejudicado. Além da queda dos preços, com a crise ocorre uma diminuição no consumo mundial com um dos motivos diminuição de renda. As exportações do café caíram de US$ 445 para US$ 180 milhões em um ano, já o preço baixou quase 90%.
Com isso todos envolvidos na cultura do café sofreram com a crise. Muitos produtores vão a falência, outra consequência é o êxodo rural, já que aumenta o desemprego no campo e são obrigados a buscar outras oportunidades na cidade. Para amenizar esse problema, Vargas aumenta as compras dos excedentes de café, tentando manter o preço baixo, na tentativa de diminuir a oferta e aumentar o preço internacional. A crise arruína o poderio da oligarquia cafeeira, mesmo que Getúlio Vargas acabe continuando com incentivos ao café.
Durante a crise o Brasil sofre também de um problema cambial. O Brasil só exportava produtos não essenciais, café, cacau, algodão e borracha, com a crise ocorre a queda nas exportações, gerando um desequilíbrio na balança comercial brasileira. A moeda ''forte'' adquiridas nessas exportações era usada também para pagar boa parte dos produtos importados consumidos pelos brasileiros. Somando isso a redução da demanda e queda do preço do café, o déficit comercial brasileiro aumenta rapidamente.
Outro reflexo da grande depressão no Brasil foi a