Assistencia de enfermagem na inserção do picc
O uso de cateteres no processo terapêutico do paciente hospitalizado possibilita a administração continuam de fluidos intravenosos, medicamentos, nutrição parenteral prolongada (NPP), hemoderivados e quimioterapia, monitorização hemodinâmica invasiva da pressão sanguínea arterial, pressão venosa central, entre outros. Os cateteres também são dispositivos importantes para obtenção de acesso vascular em crianças que precisam de cuidados intensivos, especialmente quando o paciente não apresenta condições de punção periférica. 1
PICC é um cateter venoso central de inserção periférica, confeccionado em material macio e flexível (silicone ou poliuretano) outra especialidade dos cateteres disponíveis no mercado é sua disponibilidade em lúmen único (monolúmen) e duplo (duplo lúmen). O cateter de duplo lúmen é apropriado a neonatos que recebam nutrição parenteral total, múltiplos medicamentos ou durante a reanimação. 2,3,4
Indicado para neonatos prematuros extremos em uso de drogas vasoativas, nutrição parenteral-(NPT) prolongado, antibioticoterapia e infusões hipertônicas. 2,3
Este é, inserido através de uma veia periférica que, por meio de uma agulha introdutora, progride até o terço distal da veia cava superior ou veia cava inferior, adquirindo dessa forma propriedades de acesso venoso central. 5,6
Em 1929, houve a primeira tentativa de acessar as veias centrais por intermédio de um cateter inserido perifericamente, mas de forma precária. A eficácia do procedimento foi comprovada na década de 50, século XX, quando se observou que as drogas que atingiam os grandes vasos, como as veias cavas tornavam-se mais diluídas, diminuindo os riscos de reações inflamatórias e trombose química, além de permitir um tratamento por tempo prolongado. 5,7
Em 1973, o PICC foi introduzido em unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN)por Shaw, médico neonatalogista.5,7
Já na década de 80 com o surgimento de programas de capacitação profissional enfermeiros para prática de