Crise De 1929
Relatório do capitulo três do livro “Era dos Extremos”, de Eric Hobsbawm. O tema central deste capítulo é a crise econômica mundial de 1929, onde vários países enfrentaram a pior crise da historia do mundo.
Após a primeira guerra mundial (1918), os EUA eram o país mais rico do planeta. Além das fábricas de automóveis, os EUA também eram os maiores produtores de aço, comida enlatada, máquinas, petróleo, carvão.
Nos 10 anos seguintes, a economia norte-americana continuava crescendo causando euforia entre os empresários.
Na década de 20, o consumo aumentou, a indústria criava, bens de consumo, clubes e boates viviam cheios e o cinema tornou-se uma grande diversão. Nessa época, as ações estavam valorizadas por causa da euforia econômica. Esse crescimento econômico era aparente, portanto logo se desfez.
De 1920 até 1929, os americanos iludidos com essa prosperidade aparente, compraram várias ações em diversas empresas, até que no dia 24 de outubro de 1929, começou a pior crise econômica da história do capitalismo.
Alguns fatores que causaram essa crise foram:
Superprodução agrícola: formou-se um excesso de produção agrícola nos EUA, no qual os produtos não encontravam compradores, interna ou externamente.
Diminuição do consumo: a indústria americana cresceu muito; mas a economia da população não a acompanhou. Aumentava o número de indústrias e diminuía o de compradores. Então, muitas faliram.
Quebra da Bolsa de Nova York: os americanos compraram ações de várias empresas. De repente o valor das ações começou a cair. Os investidores quiseram vender as ações, mas ninguém queria comprar.
Vários empresários e bancos faliram por causa de dívidas não pagas.
A crise fez com que os EUA importassem menos, em pouco tempo os outros países que exportavam para os EUA, ficariam com as mercadorias encalhadas e, automaticamente, entravam na crise.
Em 1930, a crise se agravou, e em 1933, Roosevelt foi eleito presidente dos EUA e elaborou um plano chamado New Deal.