Crise de 1929
O que foi e quais as causas da crise de 29 - a quebra da Bolsa de Valores de Nova York ou a chamada Grande Depressão.
História da Crise de 29: contexto histórico
Quando a Primeira Guerra Mundial chegou ao fim, alguns países europeus estavam com suas economias enfraquecidas, enquanto que os Estados Unidos cresciam cada vez mais, lucrando com a exportação de alimentos e produtos industrializados. Em decorrência disso a produção norte-americana se acostumou com esse crescimento, o que aumentou dia após dia, principalmente entre os anos de 1918 e 1928. Era um cenário com muitos empregos, preço baixo, elevada produção na agricultura e a expansão do crédito que incentivava o consumismo desenfreado.
O problema para os Estados Unidos foi que a Europa começou a se restabelecer, o que levou a importar cada vez menos dos Estados Unidos. Agora a indústria norte-americana não tinha mais para quem vender a quantidade exacerbada de mercadorias, havendo mais produtos do que procura. Isso levou a diminuição do preço, queda da produção, e conseqüentemente, aumento do desemprego. Esses fatores provocaram a queda dos lucros e a paralisação do comércio, ocasionando a queda das ações da bolsa de valores, quebrando-a em seguida. Em resumo, a crise de 1929 se deu graças à superprodução, que não estava preparada para a falta de procura, e acabou com todas as mercadorias encalhadas.
Muitos países sofreram com a grande recessão americana, resultando em grandes efeitos bem parecidos com os Estados Unidos da América – fechamento de estabelecimentos bancários, comerciais, financeiros e industriais, que resultaram na demissão de milhares de trabalhadores.
Efeitos da crise
Em outubro de 1929, percebendo a desvalorização das ações de muitas empresas, houve uma correria de investidores que pretendiam vender suas ações. O efeito foi devastador, pois as ações se desvalorizaram fortemente em poucos dias. Pessoas muito ricas passaram, da noite para o dia, para a