crise de 1929

Ao imaginar o cenário de crise econômica, muitos pensam que a mesma é ocasionada por falta de alguma coisa. Na crise de 1929 o cenário era totalmente diferente da falta, essa crise foi ocasionada pelo excesso de produção.
Para entender o fracasso de um sistema capitalista considerado estável e confiável, é preciso voltar um pouco na história, mais ou menos por volta de 1918 ( fim da primeira guerra mundial).
Os Estados Unidos, assim como as potencias europeias também se envolveu na primeira guerra mundial, mas tinha a vantagem de não estar em seu território e por tanto, quando a primeira guerra mundial teve fim , a Europa estava totalmente devastada, já o território estadunidense estava intacto e passou a ser então a maior potencia mundial da época.
Os EUA, durante o período de guerra mecanizou sua produção agrícola, fator que reduziu empregos e aumentou a produção, fator que era animante pois a Europa durante e algum tempo após a grande guerra, consumia muitos grãos e armamentos dos estados unidos. Alguns anos depois a Europa já começava a se recuperar e já não precisava tanto dos suprimentos que os Estados Unidos até então exportava.
A indústria norte americana começou a perder consumo, mas não reduziu sua escala de produção, e então começam a ser criados os estoques, um dos grandes problemas da crise.
Mesmo com alguns sinais graves de que essa política expansionista de produção poderia dar errado, os Estados Unidos conseguiu manter a economia aquecida ou ao menos aparentemente aquecida, tanto que o inicio dos anos vinte foram apelidados de “loucos” , pois nessa época a produção de automóveis em alta escala cresceu muito, e muitos americanos podiam ter acesso por meio da expansão de crédito, nessa mesma época também cresceu o número de pessoas que investiam em ações na bolsa de Nova York, porem as pessoas investiam em ações como se compra uma “bala” ali na esquina, resumindo investiam sem qualquer precaução com a certeza de que teria um bom retorno já