Crise de 1929 e 2008 Felipe Moreira

TECNOLOGIA EM MARKETING
Após a leitura dos artigos, cheguei a conclusão de que a terceira característica explica melhor o as crises de 1929 e 2008.
É necessário manter uma igualdade entre as ofertas e as demandas. Quando há uma grande sobra de um bem devido à uma baixa na exportação por exemplo, o fabricante irá diminuir a quantidade produzida e como conseqüência irá lucrar menos, tendo que muitas vezes demitir funcionários. Com o aumento do desemprego as pessoas consomem menos, com isso as empresas produzem menos e gera mais desemprego. Menos renda, menos consumo, menos produção.
As crises de 1929 e 2008 são distintas no seu inicio. Porém são muito parecidas na sua essência. A primeira envolvia principalmente os produtos agrícolas que eram exportados dos Estados Unidos para Europa logo após a primeira guerra mundial. A Europa após conseguir recuperar sua produção aos níveis anteriores à guerra passou a comprar menos dos Estados Unidos que por sua vez viu seus produtos tendo que ser armazenados e sua produção reduzida drasticamente. Com isso o desemprego e a alta dos preços fez com que o grande numero de pessoas com ações na bolsa de valores começassem a vender suas ações fazendo o preço das mesmas caírem muito causando a quebra da bolsa de Nova Iorque. A crise atingiu muitos países que tinham seus produtos importados dos Estados Unidos, inclusive o Brasil.
A segunda crise financeira teve seu início no setor imobiliário. Com a redução dos juros os americanos começaram a gastar mais e comprar mais imóveis. Estes por sua vez foram valorizando cada vez mais e usados como hipotecas para adquirir outros bens e serviços e também outros imóveis. Com a alta na inadimplência os juros foram aumentados fazendo com que as pessoas comprassem menos imóveis e fazendo com que ficassem desvalorizados. A crise de confiança foi atingindo outros setores e foi preciso da ajuda do Banco Central para que não fosse declarado falência de muitos bancos, fazendo assim, desaparecer o