Crise de 19

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A crise de 1929 e a Doutrina Keynesiana A crise do Estado Liberal, especialmente nos anos que se seguiram à Primeira Guerra Mundial, tendo seu ápice à crise econômica de 1929 com a queda da Bolsa de Valores de Nova York, colocou em dúvida a consistência das bases liberais capitalistas que defendiam rigorosa liberdade, ou seja, não interferência estatal para indivíduos e empresas, especialmente no que diz respeito à atividade produtiva e às relações capital-trabalho. A teoria política que se sobressaiu como a solução para os países capitalistas foi o chamado Keynesianismo que se pautava numa redefinição do papel do Estado. Para o economista britânico John Maynard Keynes, ao Estado cabia à função de “impulsionar e promover” o desenvolvimento econômico e social, partindo da premissa de que o setor privado não é capaz, por si só, de garantir a estabilidade da economia. Keynes defende que o fortalecimento da economia capitalista se dá com a integração de toda a sociedade na produção, distribuição e consumo dos bens produzidos, e o Estado desponta como o ente mais importante em termos de responsabilidade pela condução do processo histórico da sociedade em termos de responsabilidade pela condução do processo histórico da sociedade em questões de política, economia e bem-estar social. Esta base ideológica inspirou políticos e economistas a pensarem sobre a implementação de formas de governo, planos econômicos, programas de desenvolvimento com vistas a superar os graves problemas econômicos-políticos do pós-guerra. Na implementação do modelo de Estado de Bem-Estar-Social (Welfare State), a história mostrou duas experiências desastrosas devido, principalmente, a duas distorções:
a) Estado Oligárquico, onde as elites privatizam a estrutura estatal, colocando-a a serviço de interesses privados, imprimindo forte caráter paternalista, sem falar na ineficiência, inchaço e corrupção;
b) Super-Estado, onde a produção, o controle e a

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