Crise da leitura
Baseado no texto escrito por Adriana Natali, publicado na Revista Língua nº 83 Ano 8 também disponível no site www.revistalingua.com.br
O apagão da leitura.
Ler e não entender é chaga que afeta até a elite bem formada do país: O que você pode fazer para interpretar melhor os textos que lê.
Apesar da melhora considerável da escolaridade média dos Brasileiros e o aumento da inclusão no ensino médio; O Brasil ainda vive uma prosperidade ridícula no campo da leitura.
O aumento expressivo no consumo de livros no ano de 2011 e o fato de nunca ter se lido tanto como na era da internet, não significa que a qualidade da leitura tenha melhorado, essa informação é tão alarmante que ganhou precisão de pesquisa.
O Indicador do Alfabetismo Funcional 2011 - 2012, do Instituto Paulo Montenegro em parceria com a ONG Ação Educativa, mostra que só 1 em cada 3 brasileiros com ensino médio completo é de fato alfabetizado(35%), e 2 em cada 5 com formação superior (38%) têm nível insuficiente em leitura.
O Inaf define quatro níveis de alfabetismo: Analfabetos: não conseguem realizar nem mesmo tarefas simples que envolvem a leitura de palavras e frases ainda que uma parcela destes consiga ler números familiares (números de telefone, preços, etc.).Alfabetizados em nível rudimentar: localizam uma informação explícita em textos curtos e familiares (como, por exemplo, um anúncio ou pequena carta), leem e escrevem números usuais e realizam operações simples, como manusear dinheiro para o pagamento de pequenas quantias. | ANALFABETOS FUNCIONAIS | Alfabetizados em nível básico: leem e compreendem textos de média extensão, localizam informações mesmo com pequenas inferências, leem números na casa dos milhões, resolvem problemas envolvendo uma sequência simples de operações e têm noção de proporcionalidade.Alfabetizados em Nível pleno: pessoas cujas habilidades não mais impõem restrições para compreender e interpretar textos usuais: leem textos mais longos,