Os Processos da Globalização
João Paulo Maisonnette Felizola
Na parte nove do primeiro capítulo do Livro de Boaventura de Sousa Santos, A Globalização e as Ciências Sociais, o tema tratado são os graus de intensidade da globalização, onde podemos subdividir em Globalização de baixa intensidade e de alta intensidade. Boaventura inicia definindo como fenômenos dominantes aqueles que são globalizados e fenômenos dominados aqueles que são localizados.
Com o texto conseguimos compreender que a globalização não é um processo sempre tão rápido quanto pensamos, ele muitas vezes pode ser um processo lento. Boaventura propõe que esse processo mais lento é de baixa intensidade enquanto os mais rápidos são de alta intensidade. Para explicar as diferenças entre tais tipos de globalização, Boaventura usa como exemplo a corrupção nos tribunais de Washington, EUA. Tais corrupções desencadearam no enfraquecimento da ideia do bem publico e fortaleceu a ideia de privatização. Assim como a crescente e incontrolável globalização capitalista e uma crise na democracia, moveram a globalização em determinados lugares, porem não chegou a ser um fenômeno global.
Tais fenômenos levaram Boaventura a concluir que estamos em uma globalização de baixa intensidade já que são fenômenos endógenos. Já quando há um fenômeno endógeno, em determinados países, como com assistência do Banco Mundial, FMI, Banco Interamericano para Desenvolvimento, a fim de promover tal país a nível global, mesmo que ainda tais fenômenos estejam relacionados à politica e aos tribunais, como ocorre em uma proporção muito maior, esse fenômeno é de alta intensidade.
Quando chega à décima parte do primeiro capítulo de seu livro, Boaventura toma como tema o nosso futuro, em escala global, para onde vamos. Ele explica que vivemos em um período de transição, pois combina características de sistemas, segundo o autor, vivemos em um período indefinido e que acarretam e várias leituras contraditórias, contudo é certo que haverá