Crise da grécia
Evolução da dívida grega em comparação com a média da eurozona.
A crise da economia e finanças da Grécia (iniciada em 2010, e em andamento) é uma crise nacional que se iniciou através da Crise da dívida pública da Zona Euro, esta última com origens em 2008.
A situação se agravou quando descobriu-se que o governo grego estava a ocultar dados macroeconômicos, entre eles o verdadeiro valor da dívida nacional.
Em 23 de abril de 2010 o governo grego viu-se obrigado a pedir empréstimo da União Europeia.
Pacotes de austeridade
A Grécia adotou uma série de pacotes de austeridade desde 2010. De acordo com a investigação publicada em 5 de maio de 2010 pelo Citibank, o aperto fiscal foi "inesperadamente duro": Um total de 30 mil milhões de euros (i.e. 12.5% do PIB grego de 2009), cerca de 5% redução do PIB em 2010 e mais 4% de aperto em 2011.
Primeiro pacote de austeridade
O primeiro pacote chegou com a assinatura de um memorando de entendimento com o FMI e o BCE e relativo a um empréstimo de 80 mil milhões de euros. O pacote foi implementado em 9 de fevereiro de 2010 e incluiu um congelamento de salários de todos os funcionários públicos, corte de 10% em bónus e em horas extraordinárias, além de redução forte em viagens de trabalho.
Segundo pacote de austeridade (Lei de Proteção da Economia)
Em 5 de março de 2010, em pleno temor de bancarrota, o parlamento grego aprovou a Lei de Proteção da Economia, o que se esperava para salvar outros 4800 milhões de euros. As medidas incluem (além do anterior): cortes de 30% em subsídios de Natal e de Páscoa e fim dos bónus de ausência, um novo corte de 12% em bónus públicos, um corte de 7% nos salários dos funcionários públicos e privados, um aumento das taxas do IVA de 4,5% para 5%, de 9% para 10% e de 19% para 21%, um aumento do imposto sobre a gasolina para 15%, um aumento dos impostos (já existente) em carros importados entre 10% e 30%, entre outros.
Em 23 de abril de 2010, depois de perceber que o pacote