Crise academica de 1962
A crise de 1962…………………………………………………………………………………………………….pág.3
A crise de 1969…………………………………………………………………………………………………….pág.4-5
As mulheres nas crises académicas……………………………………………………………………..pág.6-7
Zeca Afonso: Uma vida de intervenção politica……………………………………………………pág.8
Conclusão………………………………………………………………….…………………………………………pág.9
Bibliografia e Webgrafia……………………………………………………………………………………….pág.10
Introdução
No âmbito da disciplina de História A, apresentamos neste trabalho, as crises académicas de 1962 e 1969. O fenómeno pertence ao mundo industrializado dos anos 60, e Portugal não foge à sua influência: em resultado do desenvolvimento económico, do crescimento das classes médias, do aumento do bem-estar e da proliferação dos órgãos de comunicação de massa (sobretudo a radio, a gravação fonográfica, o cinema e a televisão), a juventude torna-se uma camada a ter em conta na sociedade. Forma-se uma consistência da condição juvenil, dissociada das gerações adultas e profissionais. Em Portugal, essa consciência é agudizada pela mobilização militar, com Africa em perspectiva. Para sustentar o desenvolvimento nacional, tenta-se alargar e melhorar a educação. A ampliação da escolaridade obrigatória de quatro para seis anos, em 1964, põe fim ao temor salazarista de uma educação avançada ameaçando a estabilidade do sistema. Alastra a admissão à universidade, sob pressão das classes emergentes que ambicionam ver os filhos licenciados. O número de alunos no ensino superior duplica entre 1960 e 1970. Desde grupos antes excluídos das escolas superiores até aos filhos das classes médias, influenciados pela revolução de costumes dos anos 60, as universidades abrem a porta a gente cada vez mais descontente e radicalizada.
Crise de 1962
Logo em 1961 o jornal Via Latina, da Associação Académica de Coimbra (AAC), causa agitação ao publicar uma «carta a uma jovem portuguesa», defendendo a emancipação feminina