Atps Jessica
As técnicas de exame psicológico ensinadas nos cursos de graduação de acordo com os professores e o panorama da história dos Testes Psicológicos no Brasil e críticas atuais:
A avaliação psicológica é uma atividade exclusiva do profissional de Psicologia, sendo regulamentada pelo Código de Ética Profissional, desde a promulgação da Lei nº 4119 de 1962. A realização de avaliações pressupõe o domínio de teorias e o uso adequado de instrumentos de coleta de dados, tais como testes ou técnicas.
Em 1995, Jacquemin já destacava a “necessidade urgente de se definir, em nível nacional, uma programação mínima que todo Psicólogo deveria conhecer”. A esse respeito, Custódio é favorável a que se ensine “poucas técnicas e em profundidade para que os conhecimentos aprendidos em algumas possam ser generalizados”. Jacquemin também destaca a necessidade do conhecimento da fundamentação teórica dos testes e de modificar a maneira e ensinar, valorizando a formação profissional e não a quantidade de informação dada. Além disso, lembra a proposta de Kroeff (1988) de que o ensino de testes seja integrado com conteúdos da Psicologia, como por exemplo, ensinar escalas de desenvolvimento junto com Psicologia do Desenvolvimento. Em pesquisa destinada a conhecer a visão dos alunos do curso de Psicologia, sobre a utilização dos testes psicológicos, Pacheco e Takahashi constataram que os alunos não pretendem utilizar os testes na sua prática profissional e acham que os instrumentos não são confiáveis e seguros para avaliar as capacidades e a personalidade. Tais resultados indicam que os problemas na área podem estar no tipo de informação que o aluno recebe durante o curso e como, nessa área, a formação não está sendo adequada. Segundo Pasquali (1999, essa área tem sido relegada a um segundo plano e que os profissionais entram no mercado de trabalho sem o devido treinamento, mas com a exigência de ação imediata e garantia de qualidade, tarefa para a qual não estão