Crise 2008
A partir de 1985 com a assinatura dos atos de integração houve um aumento no comércio entre Brasil e Argentina, mas não houve grande integração devido a problemas internos de ordem política e
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econômica nos dois países.
Após 1991 muitas empresas estatais foram privatizadas e começaram a atuar em termos regionais. Empresas pequenas e de médio porte começaram a pressionar seus governos para obterem subsídios, diminuição de impostos entre outras vantagens mas acabam não funcionando regionalmente.
De 1991 a 1994 o processo de integração entre os dois países não caminhou bem, pois apesar de na Argentina não haver crise econômica nem política, o Brasil passava por um período de hiperinflação no plano econômico e crise política devido ao impeachment de seu presidente, na época Fernando Collor de Mello. Além disso, nesse período os dois países passavam por reformas, pois estavam muito endividados e sofriam pressão externa para adotarem políticas de austeridade. Nessa época tanto Brasil quanto Argentina abriram suas economias para o mundo. Nesse processo, a Argentina sofreu mais que o Brasil, pois mantinha o câmbio valorizado com a paridade em relação ao dólar (1 peso = 1 dólar) havendo assim, grande entrada de produtos estrangeiros, culminando na quebra de suas pequenas e médias empresas que eram a maioria nessa época. O Brasil conseguiu se proteger devido ao câmbio desestabilizado e ao sistema de cotas e taxas aplicadas ao resto do mundo. Com isso, a Argentina passou a comprar do Brasil bens de capital para desenvolver seu parque industrial.