criptografia
Em grego, cryptos significa secreto, oculto. A criptografia estuda os métodos para codificar uma mensagem de modo que só seu destinatário legítimo consiga interpretá-la. É a arte dos “códigos secretos”.
Um código semelhante a este (BNPBPCNFQ) foi usado, por exemplo, pelo ditador romano Júlio César para comunicar-se com as legiões romanas em combate pela Europa. Este parece ser o primeiro exemplo de um código secreto de que se tem notícia.
Códigos como o de César padecem de um grande problema: são muito fáceis de “quebrar”. Quebrar um código significa ser capaz de ler a mensagem, mesmo não sendo seu destinatário legítimo. Na verdade, qualquer código que envolva substituir cada letra sistematicamente por outro símbolo qualquer sofre do mesmo problema. Isto ocorre porque a frequência média com que cada letra aparece em um texto de uma dada língua é mais ou menos constante.
Tabela 1: Frequência das letras no português
Fonte: http://www.obmep.org.br/docs/Apostila7-Criptografia.pdf
Assim, apenas contando a frequência de cada símbolo no texto, podemos descobrir a que letra correspondem os símbolos mais frequentes. Isto geralmente é suficiente para quebrar o código e ler toda a mensagem. Observe, entretanto, que este método para quebrar o código só funciona bem se a mensagem for longa. É fácil escrever uma mensagem curta cuja contagem de frequência seja totalmente diferente da contagem de frequência média do português. Por exemplo, em “Zuza zoou da Zezé” a letra mais frequente é o Z que aparece 5 vezes em um texto de 14 letras. Como 5=14 = 0; 35::: a porcentagem do Z no texto acima é de cerca de 35%; muito acima dos usuais 0; 47%. Já o A aparece uma só vez, o que dá uma porcentagem de cerca de 7%; portanto, abaixo dos 14% usuais.
O código de César, eles apresentam uma grande desvantagem quando se trata de aplicações comerciais da criptografia. Por exemplo, digamos que resolvo fazer uma compra via web usando o meu computador, em uma