Criminologia

Na Teoria do conflito, a ordem na sociedade é fundada na força e na coerção, ou seja, na dominação por alguns e obediência de outros, não há existência de acordos em torno de valores. Tal teoria representou uma profunda mudança no pensamento criminológico, descentralizando os estudos no fenômeno delitivo em si e passando o enfoque para a reação social proveniente da ocorrência de um determinado delito.
Nas teorias consensualistas, A finalidade da sociedade é atingida quando suas instituições obtêm perfeito funcionamento, os cidadãos aceitam as regras vigentes e compartilham as regras sociais dominantes. Busca assim conservação da sociedade, a reprodução das estruturas existentes. Universalidade de valores, o crime é uma falha. Seguindo a linha consensualista, surge por doação de John D. Rockefeller, a Escola de Chicago, em 1892, com finalidade a estudar a relação entre a cidade e o crime. Assim sendo, a Escola de Chicago entendia o crime como problema social e não uma patologia individual, fundamentalmente associado ao conceito de espaço (crime não é uma resposta anormal, mas resposta normal a ambiente anormal), ou seja, seria esta uma desorganização social nas cidades, o que gera o surgimento de áreas de delinquência. Os estudos realizados na Escola de Chicago, têm forte impacto até hoje, sobre politicas voltada a espaço local, como por exemplo, a revitalização de espaços comunitários e intervenções locais para a prevenção do delito. A Escola de Chicago contribuiu, buscando e traçando os locais com maiores índices de homicídios. A Escola de Chicago nos da um trabalho de revitalização, busca um controle social, no final da década de 30 criou a expressão “crime de colarinho branco” (whittw-collar crime), e o controle social não basta para controlar todos. Torna-se necessário um controle advindo das instituições estatais. O Crime do colarinho branco (delinquência dourada) era cometido no âmbito da sua profissão por uma pessoa de respeitabilidade