Criminologia
Visão Histórica
A vista formal e informal das reacções sociais para a delinquência, pode influenciar as atitudes e o comportamento subsequente dos delinquentes foi reconhecido no início deste século.
O trabalho de Frederick Thrasher’s nos gangues juvenis em Chicago (1927) foi um dos primeiros casos em que as consequências das etiquetas oficiais de delinquência foram reconhecidas como potencialmente negativas. Alguns anos mais tarde, Frank Tannenbaum (1938) introduziu o termo "dramatização do mal", no qual ele argumentava que rotular alguém como um delinquente pode resultar mal na pessoa.
Poucos anos depois da publicação do livro de Tannenbaum, Edwin Lemert (1951) desenvolve os conceitos de desvio primário e secundário. Viriam a ser o elemento central da primeira sistematização do que viria a ser conhecido como a teoria do rótulo.
O "legado" teórico desta linha de raciocínio dentro da sociologia pode ser rastreado na obra de Charles Horton Cooley e George Herbert
Mead (Matsueda, 1992). Cooley é creditada com o termo "procura vidro "(1964) e Mead é associado com a noção de o "outro generalizador" (Strauss, 1964). De salientar em ambos os conceitos a importância das interacções sociais no desenvolvimento de auto-sentimentos e identidades sociais. A conceitualização de auto-conceito, por si só, é muitas vezes atribuída ao trabalho de William James.
(Rosenberg. 1979).
O interesse na teoria rotulagem esteve adormecido durante a década de 1950, e inúmeras teorias estruturais foram introduzida para explicar a delinquência, nomeadamente a delinquência de “gangues” na classe baixa. O aumento da insatisfação destes, e outros, fez a crescente delinquência na classe média, muitos dos quais nem foram oficialmente registados. Este interesse foi renovado particularmente pela análise de Howard Becker, de desvio nos primeiros anos da década de 60 (posteriormente revisto em 1973). Essencialmente, Becker propôs que desvio foi "criado " pela