Criação da petrobrás
As pesquisas pelo petróleo em solo brasileiro começaram no século XIX, sendo que as primeiras explorações com o aval do Estado datam de 1858, na área conhecida como Bacia do Camamu, nas proximidades de Ilhéus, Bahia. Em cinqüenta anos, as regiões da Bahia, Maranhão e São Paulo, tiveram áreas exploradas em busca do recurso natural. As buscas não geraram muito retorno já que não eram realizadas com equipamentos adequados e nem com pessoas qualificadas, e eram caracterizadas por serem buscas de iniciativas particulares. Entre os anos de 1892 e 1897, o fazendeiro Eugênio Ferreira de Camargo, conseguiu um aval do Estado para explorar a Bacia do Paraná, localizada na região de Bofete, São Paulo. Ele importou material e todo os equipamentos necessários para a exploração e perfurou o primeiro poço de petróleo no país, que chegou a 488 metros de profundidade. Os registros indicam que só foi encontrada água sulforosa, porém as pessoas presentes alegaram que foram recuperados dois barris de petróleo. Em 1907, as explorações passaram a ser realizadas também por órgãos públicos, como o Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil (SMGB), o Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) e o Governo do Estado de São Paulo. Porém, a primeira sondagem realizada por órgão público data somente em 1919. A tendência à nacionalização deu seus primeiros passos na década de 30. No ano de 1938, as explorações por lei tinham que ser realizadas somente por brasileiros. Neste mesmo ano, foi criado o CNP, ou seja, o Conselho Nacional do Petróleo, que tinha como objetivo avaliar os pedidos de pesquisa e as atividades extrativistas de exploração do petróleo. Um ano depois, o petróleo finalmente foi descoberto, em Lobato, na Bahia, por Oscar Cordeiro e Manoel Inácio Bastos. Dois anos mais tarde, o conhecido Campo de Candeias foi o primeiro a produzir petróleo em território brasileiro. Já no final da década de 40, a opinião pública se