Criatividade e personalidade
O problema
Barron [3], em suas pesquisas sobre personalidade, interessou-se particularmente pela descrição dos indivíduos criativos.
Com base num teste de criatividade, Barron forma dois grupos: os 25 mais criativos e os 25 menos criativos. A análise das descrições do conjunto dos sujeitos, feitas pelo pessoal do Instituto de Personalidade, permite-lhe assim definir os dois grupos: os mais criativos são muito bem informados, interessados por problemas fundamentais, têm perfeita facilidade de expressão oral, personalidade bem definida, iniciativa, são empreendedores, enérgicos, ousados. Os menos criativos são conformistas, apáticos, amortecidos, têm idéias muito rígidas e convencionais a banalidade é seu quinhão.
Tais descrições concordam bem com a idéia habitualmente feita da originalidade e da imaginação. Barron conclui daí quanto à validade do teste empregado para medir a originalidade. Contudo, observa ele também relação muito acentuada entre originalidade e fluência verbal, de modo que se pergunta se os traços de personalidade expostos não são mais função da inteligência que da originalidade.
Depois de ter analisado a correlação existente entre o teste de criatividade e um teste de inteligência geral e, em seguida, eliminando o fator inteligência verbal, Barron descreve os componentes mais característicos dos criativos: fluência de idéias, improvisação, fluência verbal, energia e o que chama de “facilidade de integração de estímulos distintos”, que corresponde bastante bem à categorização ampla descrita por Bruner.
Também Taylor menciona os traços característicos dos criativos: senso de humor, fantasia, curiosidade, espírito inquiridor, habilidade para reestruturar idéias, autonomia, independência, auto-afirmação, auto-aceitação, engenho.
Comentário
No texto pode-se perceber criancas que são mais criativas são aquelas que possuem um grau de informacao mais elevado do que as outras tem uma personalidade definida e