CRIANÇAS PARTICIPANDO DA ESCOLA
CRIANÇAS PARTICIPANDO DA ESCOLA
Na escola as crianças aprendem as mais diversas matérias, para poderem futuramente exercer uma profissão e assim “ganhar” a vida. Mas ainda são poucos os trabalhos que as ensinem a conviver com os conflitos “adultos”: rejeição, crítica, controle de emoções, entre outros. Deve-se procurar agregar essas atitudes no dia a dia escolar buscando o amadurecimento destas crianças, para que elas possam estar preparadas para todos os desafios e não apenas para os que envolvem as ciências.
No artigo 3º do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069 de 1990) reza que as crianças têm o direito de obter “por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental e social, em condições de liberdade e de dignidade” reconhecendo-as assim com sujeitos de direito.
A partir deste pressuposto, pode-se conceber que a inserção de atividades que dêem as crianças o poder de decisão tem como objetivo a socialização e o desenvolvimento destas. Esta prática pode-se dar de diversas maneiras, por exemplo, os alunos podem participar do grêmio estudantil e assim propor melhorias, buscando uma solução prática junto com os demais colegas e discutindo com diretores e professores as melhores maneiras de atingirem o objetivo a que se propuseram. Aprendem assim a trabalhar em grupo, aceitar opiniões e, não poucas vezes, críticas, a tomar decisões que objetivem o bem comum, ou seja, amadurecem a perspectiva do mundo “social-politico”. Outras redes de ensino podem trabalhar, juntamente com os professores, a inserção dos alunos através da literatura. Pesquisa-se o gosto cultural da turma - os próprios alunos fazem as pesquisas de campo - e dão sugestões de títulos que podem ser agregados à biblioteca. É esta equipe (alunos-professores) que arrecada livros, que faz atividades que atraiam mais leitores, como por exemplo, pequenas peças de teatro baseadas em clássicos da literatura, e que