Crian a e Inf ncia
Por vivermos e compormos uma sociedade heterogeniabuscamostrabalhar de forma a contemplar o educar e o cuidar, levando em consideração a realidade de cada criança. Possibilitando o desenvolvimento de autonomia, proporcionando a ela experimentar, interagir com o meio e com o outro, desenvolver-se enquanto sujeito.
O desenvolvimento não pode ser considerado como uma expansão automática de potencialidades , mas como um complexo processo de interação entre a criança e o adulto. Por esta razão é preciso que a escola de educação infantil organize-se em termo de situações experenciais, através das quais tornara possível a aprendizagem de habilidades, estratégias, atitudes, conceitos e, portanto, avançara no desenvolvimento das capacidades que estão envolvidas nesse processo. (BASSEDAS ET AL 1999, p.54 apoud SILVA; GUIMARÕES)
O teórico Philippe Áries, em seu livro “Historia Social da Criança e da família” (1981) expõe a infância em dois momentos, a criança enquanto um individuo frágil e independente, vista como um mini adulto. Estas crianças permaneciam pouco tempo no âmbito familiar, suas roupas eram iguais aos dos adultos. Já a partir do século XVII a criança vai ganhando espaço, a família passa a se organizar de forma a contemplar as necessidades da mesma. A mãe ate então dona de casa, vai sendo inserida ao mercado de trabalho, a partir percebe-se a necessidade de criar instituições para ocupar o tempo ócio de cada criança.
Por trabalharmos de forma onde o educar e o cuidar caminham juntos, buscamos contemplar o pedagógico de forma a compreender e valorizar a criança enquanto sujeito de direitos, que tem uma historia a ser contada e que consegue olhar criticamente o presente com seus olhos de criança e com isso inventar um futuro diferente.Dotada de capacidades afetivas, emocionais e cognitivas, a criança é capaz de aprender, com a interação realizada entre as pessoas que a cerca, ampliando suas relações que lhe darão suporte para se expressar de