Crescimento económico e população
Os economistas neoclássicos acreditam que o crescimento económico não é só benéfico para o ambiente, mas constitui uma cura para o problema da população das nações. Este argumento é suportado pela teoria da transição demográfica. Esta teoria é baseada em uma generalização empírica e alega que, o desenvolvimento dos países leva os até um ponto em que a taxa de natalidade cai, ou seja, a longo prazo, o processo de industrialização é acompanhado por uma redução sustentada do crescimento populacional. Isso acontece, porque o aumento do nível de renda das famílias médias reduz o desejo de ter mais filhos.
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A fase pré-industrial, Estágio I, mostra-nos altas taxas de natalidade e mortalidade, a vida é curta e o crescimento da população é baixa. A rápida desaceleração nas taxas de mortalidade ocorre devido a avanços médicos que reduzem a mortalidade infantil e doenças infecciosas cria um grande fosso entre as taxas de nascimento e morte no Estágio II - o período de transição rumo à industrialização. Este é o período onde a população cresce a uma taxa muito elevada. Fase III é caracterizada por níveis baixos de ambas as taxas de nascimento e morte. A vida é longa e o crescimento da população é baixo.
Teoria micro económica da fertilidade
Esta relação negativa entre a renda das famílias e o tamanho da família também é explicada pela teoria micro-económica da fertilidade humana. Esta teoria trata especificamente da questão de como os pais tomam decisões sobre a gravidez, e como essa escolha é influenciada pela renda da família. As crianças nesta teoria são classificadas como bens de consumo duráveis. A teoria explica que existem três benefícios que os pais podem esperar dos filhos: i) Consumo ou utilidade psíquica – a vontade de ter uma criança vem dos serviços ou da renda que ela pode proporcionar; ii) o trabalho ou a utilidade de renda e iii) a segurança ou benefícios na velhice. E por outro lado os custos, i) os custos