CRESCIMENTO DO TURISMO E DESTINO
Um dos grandes temas da atualidade é a capacidade do país de continuar crescendo de modo a assegurar as taxas de inclusão social e de transformações da estrutura produtiva e social. Apesar de subestimado, o turismo é um dos setores que pode contribuir para uma nova dinâmica econômica, gerando emprego, renda e divisas, além de assegurar demandas sobre outras cadeias produtivas de bens e serviços.
É considerável o poder de compra do setor sobre a indústria (móveis, televisores, ares-condicionados, geladeiras, aviões, automóveis, e bebidas), agronegócio (alimentos) e serviços de engenharia e arquitetura, entre outros.
Em 2014 o turismo brasileiro viveu o melhor ano de sua história. Não foi só a exposição de imagem oferecida pela realização da Copa do Mundo, que apresentou a diversidade de nossa oferta turística com novo apelo, nas 478 cidades visitadas durante o período do evento.
A movimentação interna foi recorde, assim como os gastos de estrangeiros. Como não poderia deixar de ser, os investimentos e faturamento das empresas do setor também bateram recordes. Realizamos uma Copa memorável e dissipamos as dúvidas que existiam em nível global sobre a nossa capacidade de organizar grandes eventos.
A infraestrutura e os serviços qualificados na área de eventos são uma das plataformas de crescimento do setor, que pode contribuir para o desenvolvimento do país.
Registramos, nos últimos anos, um crescimento continuado em diversos indicativos do setor. Uma década atrás, eram 139 milhões de viagens domésticas. Números preliminares indicam que o mercado interno registrou 205 milhões de deslocamentos em 2014.
Em 2014, a entrada de divisas pela conta das viagens foi de US$ 6,9 bilhões, um recorde histórico. Se considerarmos o ano de criação do Ministério do Turismo, 2003, quando a receita cambial foi US$ 2,48 bilhões, o incremento foi de 178%.
Outro indicativo da vitalidade do setor é o montante dos financiamentos concedidos