Crescimento de São Paulo
Os padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega subiram a Serra do Mar, nos idos de 1553, a fim de buscar um local seguro para se instalar e catequizar os índios. Ao atingir o planalto de Piratininga, encontraram o ponto ideal. Tinha “ares frios e temperados como os de Espanha” e “uma terra muito sadia, fresca e de boas águas”.
Os religiosos construíram um colégio numa pequena colina, próxima aos rios Tamanduateí e Anhangabaú, onde celebraram uma missa. Era o dia 25 de janeiro de 1554, data que marca o aniversário de
São Paulo naquela época não viviam muito mais de 100 habitantes ao redor do Pátio. o povoado conheceu um lento crescimento, somente alterado a partir da década de 1870, quando o primeiro levantamento censitário realizado no Brasil, em 1872, apontou a presença de 31.385 moradores.
Hoje quase cinco séculos depois, o povoado de Piratininga se transformou numa cidade de 11 milhões de habitantes. Daqueles tempos, restam apenas as fundações da construção feita pelos padres e índios no Pátio do Colégio.
Na década de 1940, São Paulo também ganhou importantes intervenções urbanísticas, principalmente no setor viário.
O engenheiro municipal Prestes Maia propunha o Plano de Avenidas composto por um sistema de avenidas, formando uma grelha
"radio perimetral" que acabou por estruturar o crescimento da cidade ao longo das décadas seguintes. A concepção urbanística proposta por Prestes Maia se opunha a qualquer obstáculo físico para o crescimento urbano ou a qualquer definição de limite para o crescimento da cidade.
A flexibilidade do serviço de ônibus, ao contrário dos bondes e trens, cujo raio de influência era limitado pela distância entre estações, combinada com o modelo de expansão horizontal, trazia a solução para a crise de moradia com a autoconstrução em loteamentos na periferia. Esse plano continha uma proposta de "perímetro de irradiação" com um anel