Crescimento de Portugal
Resumo:
O presente artigo busca analisar a economia portuguesa diante o cenário de instabilidade econômica na Europa que se iniciou em 2000 e se manteve até os dias de hoje, bem como os aspectos macroeconômicos que causaram essa instabilidade. Com a taxa de câmbio fixada pela União Européia, Portugal se viu impossibilitado de exercer uma política monetária que corrigisse os desequilíbrios decorrentes da adesão ao euro e da abertura comercial. Como conseqüência, a divida externa do país aumentou no decorrer dos anos, e empobreceu a população portuguesa.
Palavras chave: Portugal, instabilidade, União Européia, crescimento, desenvolvimento.
1.Introdução
Portugal, oficialmente denominada Republica Portuguesa é um país soberano unitário localizado no sudoeste europeu, seu território se situa na zona ocidental da Península Ibérica e em arquipélagos do Atlântico Norte. O mesmo país que se destaca por ter sido pioneiro nas navegações é penalizado por ter tido uma industrialização tardia (REIS 1987). O presente artigo busca entender e demonstrar o crescimento português entre os anos 2000 a 2010. Nestes dez anos que fatores contribuíram para o resultado, tais como PIB, poupança, crescimento populacional, entrada na UE (União Europeia), dentre outros fatores; com base nas teorias desenvolvidas por Bresser-Pereira, Solow e fatos estilizados.
Nos anos de 2000 a 2010, Portugal se defronta com uma oscilação financeira muito forte e constante. Dessa forma, o país pouco se desenvolveu em consideração aos outros países da União Européia. Portugal aderiu ao euro como moeda corrente no ano de 1999, assumindo assim uma taxa de cambio fixada pela União Européia, perdendo o controle de correção monetária que poderia extinguir possíveis desequilíbrios econômicos.
Sua adesão ao euro foi o fato marcante da última década na economia portuguesa, essa mudança de regime econômico que visava altos níveis de