Crack
O crack é uma droga relativamente nova, e já possui atributos significativos para ser um dos males do século XXI.
Derivado da cocaína, mais barato e de fácil acesso, a popularidade alcançada por esta substância psicoativa passou das ruas, para o conhecimento público através das notícias vinculadas nos meios de comunicação e recentemente atingiu o status de epidemia como afirma Melotto (2009, p.11).. Contendo até 75% de cocaína pura, o crack é considerado a forma de cocaína com maior capacidade de causar consumo compulsivo e dependência. A busca por menor pureza da cocaína com maior potência de ação, visando a redução dos custos e o aumento do lucro, potencializou o consumo do crack, que produz efeitos em segundos com pico de ação em ate 5 minutos e tempo de ação de 15 a 30 minutos. Recentemente o consumo de crack passou a ser tratado em discursos midiáticos com o título de epidemia, segundo o escritório das Nações Unidas- UNODC, representando a idéia de sua extensão como problemática para diferentes esferas do contexto social.
O crack emergiu no Brasil no início dos anos de 1990 e já é considerada a droga mais consumida no país, especialmente no estado de São Paulo .
Esta droga ultrapassou as fronteiras da periferia e além de ser adotada em todos os seguimentos sociais, também desperta o interesse de usuários de outras drogas, principalmente pela facilidade e baixo custo de seu uso(KESSLER e PECHANSKY, 2008,p. 96).
. Aratangy (2009, p. 90), afirma que no início da década de 90, menos de 10% das internações de dependentes químicos eram de usuários de crack, no entanto, no final da década esse número sobe para 80%.
Um dos aspectos mais importante com relação ao uso do crack é a dimensão dos problemas físicos e fisiológicos associados ao seu uso que incluem depressão dos diversos sistemas do organismo,alterações neurológicas e psicológicas além de pendência química.
Embora haja um levante nacional através de campanhas midiáticas