Crack Jornal
EPIDEMIA: CRACK TEM CONSUMO RECORDE NO PAÍS
OS “FILHOS DO CRACK” SAEM DAS PERIFERIAS E DOMINAM TODAS AS CLASSES SOCIAIS.
SÃO JOSÉ, TERÇA-FEIRA, 21 DE MAIO DE 2013
SAÚDE
Os números do crack são alarmantes: sete vezes mais forte que a cocaína, o crack pode viciar no primeiro uso. Fatal, sai das periferias e já atinge os bairros mais nobres do país
SOCIEDADE ADOECIDA inferno sob a forma de droga domina os lares brasileiros, atingindo mais vítimas, a cada momento. Não importa a classe social. A chama do extermínio adentra tanto lares ricos quanto pobres, sejam cultos ou não.
Suas vítimas são os jovens e também as crianças.
Mais de um milhão de brasileiros são dependentes da mais nocivas das drogas. Ela não apenas destrói a vida dessas pessoas, mas ainda devasta o próprio seio familiar.
O crack é uma droga oriundo da mistura de cloridrato de cocaína (cocaína em pó), água destilada e bicarbonato de sódio ou
Droga do mais alto poder viciante, somente por experimentá-la, poderá o indivíduo viciar-se.
Ricardo,
22 anos, catarinense, estudante de classe média, morreu ao completar seus vinte e dois anos. Os médicos disseram que seus órgãos estavam deteriorados em decorrência do longo período de consumo de crack que não havia como salvá-lo. Foi usuário de crack por 7 anos, usou dos 15 até seu falecimento em 2012.
Assim como Ricardo, há uma legião de jovens e até mesmo crianças que seguem pelo mesmo caminho. Eles são muitos, vivem na miséria, não só da ausência de comida, morada, abrigo, educação, Vivem dos restos que ganham de algumas pessoas e ainda cometem pequenos furtos para manter o vício, o que sempre acaba levando a óbito alguns deles, não apenas em decorrência do vício, mas sim assassinados. Uma vez viciado em crack, não há mais volta.