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Critica: Teatro de animação “O incrível ladrão de calcinhas”

O espetáculo começa de forma misteriosa, com as luzes apagadas e partes do cenário sendo iluminado apenas com a luz de uma lanterna. Aparece uma calcinha vermelha pendurada no varal, logo em seguida ouve-se um grito e a calcinha não está mais lá. A luz acende e agora a trama se passa em um escritório de um detetive chamado Bill Flecha. Todos os personagens são bonecos movidos por apenas um manipulador (William Sieverdt), o qual está todo de preto, porém em alguns momentos podemos perceber claramente sua presença. Aparece uma personagem loira chamada de Senhorita Velda a qual quer contratar o detetive para saber quem roubou sua calcinha, herdada de sua avó. Ao sair do escritório de Bill, a personagem Velda deixa um envelope com a secretária. Bill vai investigar o caso, quando sai sua secretária vai guardar o envelope e quando abre o arquivo aparece uma luz de dentro dele, ela fica com medo e se esconde. Conforme a investigação vai passando ocorre o assassinato de um barman. Coincidentemente Bill estava na cena do crime quando chega o delegado e mais um policial chamado Tom o qual vai retirar o corpo e esquece a cabeça, dando um ar engraçado à peça. Após um tempo a investigação começa a ficar repetitiva e cansativa de assistir, mas quando o detetive Bill finalmente acha o local de esconderijo do suposto ladrão de calcinhas, Max Bambini, o espetáculo começa a tomar ritmo novamente. Por fim, Bill descobre que a Srta. Velda tinha armado tal crime e que ela queria apenas que seu namorado fosse descoberto por seus outros crimes. O espetáculo provocou muitas risadas no final onde se descobre que a tal luz misteriosa era apenas a lanterna que o detetive Bill Flecha havia esquecido.
A trama e o roteiro são criativos, o trabalho vocal do manipulador, o qual faz as vozes de todos os personagens é ótima, porém no começo foi difícil prestar muita atenção nos bonecos pois, era possível ver claramente o manipulador