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“O IFRS representou um grande salto na transparência financeira das companhias, e hoje é uma dais mais importantes ferramentas de esclarecimento aos investidores. Os balanços das empresas ganharam linguagem universal, o que facilita leitura e comparações contábeis dentro do mesmo segmento”, explicou Luciano Ferreira da Cunha, consultor da Deloitte, que participou nesta sexta-feira (09/12) do comitê de Finanças da Amcham-São Paulo.
A sondagem intitulada “Os Impactos da Implementação da IFRS no Brasil”, que contou com a participação de 46 companhias abertas com faturamento conjunto de cerca de R$ 40 bilhões em 2010, aponta que outros pontos impactados positivamente foram: sistemas de gestão e controle (49%), controles internos (47%), avaliação de ativos (42%) e integridade das informações (42%).
“Tais resultados reforçam que os impactos positivos do IFRS vão além da contabilidade. O novo padrão obrigou as empresas a reverem processos e sistemas de gerenciamento de informação e, com isso, gerou melhoras na gestão dos negócios como um todo. Além disso, trouxe uma maior conscientização das diversas áreas operacionais sobre a importância das informações repassadas“, argumentou o consultor.
Na visão das empresas sondadas na pesquisa, o IFRS também está influenciando positivamente as decisões dos investidores (78%), a percepção do mercado sobre o negócio (71%) e a eficiência das companhias do mercado de capitais (65%). Uma fatia de 64% avalia que é o IFRS é mais do que uma norma contábil e representa um benefício às