A HISTÓRIA DE COTIA A história de Cotia começa antes de 1.700, quando os viajantes que iam para o interior do Estado, paravam aqui para descansar e alimentar-se. Existem versões diferentes para o significado do nome Cotia: do tupi akuti ou kuti que significa a morada, casa. Outra versão é que Kutia seria m ponto de encontro de dois caminhos indígenas, o Caminho do Peabiru, que ia de São Paulo ao sul pelo interior e litoral e a trilha que vinha da aldeia de M-Boy (hoje Embú) para Barueri. O fato é que neste lugar viviam as Kutis, roedores que eram considerados quase animais de estimação dos indígenas. Os padres catequistas espantaram-se ao ver que as kutis acompanhavam os índios por toda parte. Aquele ponto de passagem com seus caminhos sinuosos como as trilhas feitas pelos animais era o aldeamento de Aku’ti, no Caiapiá, que, mais tarde, passou a chamar-se Acutia. A Acutia foi se consolidando junto à Capela de Nossa Senhora de Monte Serrat, no ano de 1713, na região hoje conhecida como São Fernando. Em 1723, a Capela foi elevada à categoria de Freguesia. Nessa época a capela foi transferida para a atual Praça da Matriz. O município teve um crescimento acelerado a partir de 1750. Segundo o censo da época, Cotia tinha 3.770 habitantes, sendo 17% escravos trabalhando em fazendas e sesmarias, e 83% cidadãos livres. Histórica e geograficamente, pontos como Cotia, Embu, Itapevi, Barueri e Itapecerica da Serra passaram a ser fortes e postos naturalmente avançados para defesa e o abastecimento da Vila e do Planalto de Piratininga. São testemunhos importantes desta época os sítios do Mandú e do Padre Inácio, residências rurais do século XVII. Em 2 de abril de 1856, a freguesia de Acutia é elevada a condição de Vila pelo vice-prefeito da província e São Paulo, Roberto de Almeida. Instalou-se então a primeira Câmara de Vereadores. Em 19 de dezembro de 1906, através da Lei Estadual nº 1.030, foi elevada à categoria de Município,