Cosmologia de Aristóteles
A situação mais corriqueira e que gerava maior polêmica na física de Aristóteles era o movimento de projétil, como o de uma flecha, por exemplo.
A grande questão era; o que mantém o movimento da flecha, pois que ela perde o contato com a corda do arco.
Aristóteles explicava este movimento da seguinte forma:
Ao ser mover, a flecha ocupa um espaço que antes era ocupado pelo ar. A quantidade de ar que aí estava se movimenta para ocupar o vazio deixado pela flecha na parte traseira, o que a impulsiona.
Desta forma, meio {ar} funciona como suporte e mantém o corpo em movimento. Para explicar a resistência do meio, Aristóteles afirma que o processo de reocupação do vazio deixado pela flecha não é um processo perfeito o que faz com que o movimento vá perdendo força e o corpo parando, de tal forma que o movimento é finito em extensão.
A física antiga é muitas vezes conhecida como física do senso comum, porque é a física em que a maior parte das pessoas acredita intuitivamente e baseia o seu raciocínio sobre a natureza. É o tipo de física que parece dirigir-se a qualquer pessoa que use sua inteligência nata sem ter adquirido qualquer conhecimento no campo da dinâmica. É uma física bem adaptada à ideia da Terra em repouso; é também conhecida por física aristotélica, porque a sua mais importante exposição vem da Antiguidade, do filósofo e cientista Aristóteles, que viveu na Grécia do século IV a.C. Aristóteles foi discípulo de Platão e tutor de Alexandre Magno, que, como Aristóteles, era da Macedônia.
Segundo Aristóteles o movimento natural dos corpos estava ligado aos quatro elementos: fogo, ar, água e terra dos quais tudo na Terra era composto. E assim ele atribuiu a propriedade de leve ao fogo, de pesado à terra, e ar e água de intermediários de forma que os objetos leves como a fumaça sobem em linha reta, desde que não haja vento, para que possam ocupar o seu lugar natural; os objetos pesados coma a pedra ou a maçã caem em linha