Corrosão
O campo abrangido pela corrosão química é bem mais restrito que o da corrosão eletroquímica, e se compõe principalmente da oxidação, que geralmente refere-se a uma reação produzindo elétrons, este termo é também empregado para designar a reação entre o metal e o ar ou oxigênio na ausência de água ou fase aquosa. Os termos “corrosão seca” e “corrosão quente” também se refere a reações de oxidação entre metais e gases a temperaturas superiores a 100 oC. Porém, a corrosão química pode ocorrer também à temperatura ambiente, em meio gasoso e ainda em alguns meios líquidos, isentos de água. Quando o metal ou suas ligas estiver exposto a situações de alta temperatura, a oxidação do metal também aumenta e é preocupante porque são muitos os sistemas em que o processo se dá a alta temperatura, como no caso dos escapamentos de gás, motores de foguetes, fornos e processos petroquímicos. A oxidação pode ocorrer sob uma variedade de condições e pode também variar em intensidade desde “leve”, como no caso de reações com ar à temperatura ambiente, até “severa” como nos casos em que o funcionamento do sistema se dá com altas temperaturas.
O mecanismo da corrosão química é caracterizado por uma reação química do metal com o agente corrosivo, sem que haja deslocamento dos elétrons envolvidos em direção a outras áreas. O produto da corrosão forma-se na superfície do metal exposta ao meio, podendo constituir uma película que, dependendo do metal, do meio e das condições em que se processa a reação, pode apresentar diferentes propriedades. Em certos casos, esta película pode ter propriedades protetoras e chegar a bloquear por completo as reações subseqüentes no meio considerado.
1.1.1 - RELAÇÃO DE PILLING-BEDWORTH
Pilling e Bedworth propuseram que a resistência de oxidação deveria estar relacionada à relação de volume de óxido e metal por átomo grama de metal. De acordo com Pilling e Bedworth, uma relação de volume de menos que 1,0 produz