corrosão dos materiais
CERÂMICOS
Os materiais cerâmicos, por serem compostos entre elementos metálicos e não-metálicos, podem ser considerados como já tendo sofrido corrosão. Dessa forma, eles são excessivamente imunes à corrosão pela quase totalidade dos ambientes, especialmente à temperatura ambiente. A corrosão dos materiais cerâmicos envolve geralmente uma dissolução química simples, ao contrário dos processos eletroquímicos encontrados para o caso dos metais, como descrito acima.
Os materiais cerâmicos são utilizados com freqüência devido à sua resistência à corrosão. Por esse motivo, o vidro é muitas vezes usado para armazenar líquidos. As cerâmicas refratárias não devem somente resistir a altas temperaturas e proporcionar isolamento térmico, mas, em muitas situações, elas devem também resistir ao ataque por metais, sais, escórias e vidros fundidos a temperaturas elevadas. Alguns dos novos esquemas tecnológicos empregados para converter a energia de uma forma em outra que seja mais útil exigem temperaturas relativamente elevadas, atmosferas corrosivas e pressões acima da pressão ambiente.
Os materiais cerâmicos são muito mais adequados do que os metais para suportar a maioria desses ambientes por um período de tempo razoável.
DEGRADAÇÃO DE POLÍMEROS
Os materiais poliméricos também experimentam deterioração através de interações ambientais. Contudo, uma interação indesejável é especificada como sendo uma degradação, e não uma corrosão, pois esses processos são basicamente diferentes. Enquanto a maioria das reações de corrosão que ocorre nos metais é de natureza eletroquímica, a degradação polimérica, ao contrário, é um processo de natureza físico-química; isto é, ela envolve fenômenos físicos, além dos fenômenos químicos. Além disso, é possível uma ampla variedade de reações e conseqüências adversas para a degradação polimérica. Os polímeros podem se deteriorar por inchamento e por dissolução. A ruptura de
ligações