Corrida imperialista
Uma das principais causas da Revolução Industrial nos século XVIII e XIX foi a expansão das relações capitalistas. O capitalismo iniciado durante os séculos XV e XVI consolidou-se no século XIX, deixando sua fase Comercial e alcançando o seu momento Industrial. Essa nova fase é caracterizada com a propriedade privada dos meios de produção, o trabalho assalariado e a produção voltada para a exportação. Como a Europa era o continente líder na conjuntura das transformações no modo de produzir, avançou sobre os continentes asiático e africano em busca de matéria-prima e mercado consumidor realizando uma dominação política, econômica e cultural designada Neocolonialismo.
Os países recém-industrializados buscavam também regiões atrasadas para aplicar seu capital, influenciá-las para garantir seus interesses militares e econômicos no monitoramento das rotas comerciais. As civilizações brancas “superiores” desenvolveriam as civilizações não-brancas, e eram teorias como o Darwinismo Social que dava convicção à essas nações de impor suas culturas e seus interesses. Contudo, essas missões “humanitárias” só tiveram uma filosofia segregacionista e uma política racista estabelecendo a Europa como Senhora do Mundo e fixando a Inglaterra como a maior potência do século XIX.
Além destes fatores pertinentes à continuação da supremacia europeia, havia o aumento populacional, de onde se obteria o exército imperialista originado pelo excedente populacional da época.
A participação das nações europeias no novo colonialismo se dava à medida que se industrializavam, iniciando com a Inglaterra, depois Estados Unidos e Japão, posteriormente França, Países Baixos, Bélgica e Rússia finalizando com Alemanha e Itália (após suas unificações) e acompanhadas de Portugal e Espanha.
Como já mencionado algumas filosofias davam justificativas à esses países para subjugar outros territórios. Podemos tomar como exemplo “O fardo do homem