Correntes filosóficas da educação
A filosofia não é privilégio somente de filosofos e professores de filosofia, e sim de todos aqueles que buscam na filosofia respostas para seus porquês. Toda vez que questionamos “como” e o “porquê” de nossos pensamentos e ações estamos de certo modo filosofando. Por isso, podemos dizer que “a filosofia, como pensamento que busca pensar a experiencia humana de modo distinto do pensamento mitico, surgiu primeiramente entre os antigos gregos” (VASCONCELOS, 2011, p. 23).
Podemos identificar na Grécia Antiga uma reorientação da filosofia, especialmente em Atenas, onde os filosofos gregos antigos passam a se interessar por questões éticas e politicas e epistemológicas. Nesse último campo, de implicações importantes para a filosofia da educação, podemos destacar as figuras de Platão e Aristótoles. Para o primeiro, o conhecimento é derivado do reconhecimento, no mundo material, das ideias primordiais existentes em uma esfera separada e superior a nossa. Para Aristótoles, por outro lado, o conhecimento do universal se faz por meio da abstração, isto é, do conhecimento das essências das próprias coisas. No periodo Medieval, as especulações sobre o conhecimento encontra-se subordinado á fé cristã, (...) o estudo de filósofos antigos, nesse sentido, justifica-se na medida em que não se contrariassem as verdades da fé. A teoria do conhecim,ento do mundo moderno procura resgatar a legitimidade da razão que os medievais haviam colocado sob suspeita. Nesse sentido, a filosofia moderna se constitui a partir de uma crítica que a razão faz de sí mesma. As principais correntes de pensamento do mundo moderno foram o racionalismo e o empirismo – o primeiro afirmava a primazia da razão e o segundo a primazia da experiência para o conhecimento humano. Immanuel Kant (...) buscou uma sintese dessas correntes, afirmando que o conhecimento provém de uma ação combinada do sujeito e do objeto. (VASCONCELOS, 2011, p.39-40).
O naturalismo é uma corrente filosófica que