Correntes elétricas
Uma corrente elétrica é um fluxo de partículas carregadas. Elas podem ser elétrons ou íons. As correntes elétricas têm sido aplicadas a sistemas biológicos para alterar processos fisiológicos desde quando foi registrado que a descarga elétrica do peixe elétrico foi usada para aliviar a dor.
O uso de correntes elétricas para controle de dor é derivado da teoria das comportas de percepção de dor desenvolvida por Melzack em 1960. Hoje, a estimulação elétrica tem uma ampla gama de aplicações clínicas em reabilitação, que inclui fortalecimento e reeducação muscular, controle da dor, facilitação da cicatrização de feridas recalcitrantes, resolução de edema e reações inflamatórias pós-lesão ou cirurgias e intensificação da distribuição transdérmica de drogas.
Efeitos das correntes elétricas
Despolarização do nervo
As correntes elétricas exercem seus efeitos fisiológicos pela despolarização da membrana do nervo, com isso produzindo potenciais de ação, a unidade de mensagem do sistema nervoso. As correntes elétricas com amplitude e duração de tempo suficientes provocação as mudanças necessárias nos potencias de membrana no nervo para gerar o potencial de ação. Uma vez que o potencial de ação se propaga ao longo do axônio, o corpo humano responde a ele da mesma forma que faz com os potenciais de ação que são iniciados por estímulos fisiológicos.
Enquanto o nervo é despolarizado, não podem ser gerados potenciais de ação adicionais. Durante esse tempo, o nervo não pode ser mais excitado, por mais que um forte estímulo seja aplicado. Esse período é conhecido como refratário absoluto. Depois há um breve período de hiperpolarização da membrana, conhecido como refratário relativo. Durante esse período, é preciso um estímulo maior que o habitual para produzir o potencial de ação.
A quantidade de corrente elétrica necessária para produzir um potencial de ação em um tipo específico de nervo varia e pode ser representada pela curva intensidade-duração do