Correntes do Pensamento Geografico
O Determinismo Ambiental foi o primeiro paradigma a caracterizar a geografia que emerge no final do século XIX. Teve como principal personagem o alemão Ratzel. Seus defensores afirmam que as condições naturais determinam o comportamento do homem, interferindo na sua capacidade de progredir.
Ao fim do século XIX, em reação ao determinismo geográfico surge na França, o Possibilismo. Este procurou abolir qualquer forma de determinação, adotando a idéia de que a ação humana é marcada pela contingência. A natureza era considerada como fornecedora de possibilidades para que o homem a modificasse
O terceiro paradigma da geografia é o Método Regional que vem contrário ao Possibilismo e ao Determinismo. Nele, a diferenciação de áreas é vista através da integração de fenômenos heterogêneos em uma dada porção da superfície da Terra.
Após a 2° Guerra Mundial, verifica-se uma nova fase de expansão capitalista, Surge então um novo paradigma, a Nova Geografia como objetivo de justificar a expansão capitalista, assim como dar esperanças aos “deserdados da terra”. Para tais tarefas utiliza com método o positivismo lógico (Neopositivismo), utilizando-se para isso de técnicas estatísticas.
Durante a década de 1970 e 1980, o conhecimento geográfico passa por novas transformações. Surge um novo paradigma em oposição aos anteriores e também com intenção de participar de um processo de transformação da sociedade, esta denominada Geografia Crítica. Trata-se, no caso, de ir além da descrição de padrões espaciais, procurando-se ver as relações dialéticas