Correntes do pensamento geográfico
Não muito depois do determinismo, Paul Vidal de La Blache deu início ao possibilismo geográfico. Já neste pensamento La Blache procurou acabar com qualquer forma de determinação, tendo como pensamento o domínio dos homens.
O estudo dessa linha de pensamento geográfico procurou provar que a natureza exercia influências sobre o homem, que é o determinismo, mas que o homem tinha, e ainda têm possibilidades de modificar e de melhorar o lugar onde está. Era como se a natureza desse algumas possibilidades para que o homem a modificasse. Essa forma de pensar mostra que a natureza passou a ser considerada fornecedora de possibilidades e o homem o principal agente geográfico, ou seja, o nosso espaço geográfico só existe porque o homem faz parte dele, caso contrário, seria apenas um espaço natural.
Na década de 1950 surgiu a geografia teorética (pragmática), também conhecida como geografia quantitativa ou nova geografia. Este tipo de pensamento promoveu grandes modificações na abordagem e métodos utilizados na Geografia, surgindo assim, a necessidade de exatidão, através de conceitos mais teóricos. Tendo como principais características uma linguagem comum entre todas as ciências, maior rigor na aplicação da metodologia científica e o uso de técnicas estatísticas e matemáticas, tornando a geografia pragmática em algo que para se ter conhecimento. Quem a estudasse deveria exclusivamente se basear na experiência, como única ou principal fonte