correntes diadinamica
Aparelho para aplicação da terapia
São correntes alternadas senoidais, de baixa frequência (50 a 100 Hz), com retificação monofásica ou bifásica. São interrompidas com alternâncias rítmicas, e podem trocar continuamente de frequência ou ainda combinar-se em defasagem de uma corrente senoidal monofásica.
Quase sempre ela se associa com uma corrente contínua de base, que aumenta o nível de saída das semi-ondas mono ou bifásicas. Por se tratarem de corrente alternada, possuem a capacidade de alternar a polarização e a despolarização dos tecidos.
Como os máximos das correntes de polarização correspondem aos mínimos das correntes alternadas que entram, vice-versa, ocorre, no corpo animal somas de subtrações contínuas dessas duas correntes, os efeitos são eletroquímicos, térmicos e de estimulação, consequência dos fenômenos de polarização.
As correntes diadinâmicas duplicam os índices de reabsorção tecidual devido a sua intensa capacidade de hiperemia. O incremento da irrigação sanguínea provocado pela ação do tratamento é uma das causas dos efeitos antiexsudativos, proporcionados por esta forma de corrente.
Os eletrodos utilizados devem ser metálicos, preferencialmente de alumínio e de tamanhos adequados; pode-se utilizar tanto técnica bipolar quanto monopolar. A bipolar consiste na utilização de dois eletrodos de tamanhos iguais com o objetivo de distribuir uniformemente a corrente pela superfície do seguimento a ser tratado.
E a monofásica, com eletrodos de tamanhos diferentes, proporcionam uma concentração maior da corrente no eletrodo de menor tamanho, enfatizando assim o local a ser tratado.
A seleção de corrente a ser utilizada nas diferentes afecções dependem do objetivo proposto pela terapia. Dentre as correntes de diadinâmicas podem-se diferenciar as ações primárias sobre o sistema sensorial e motor, bem como as influencias favoráveis sobre o sistema vegetativo e trófico.
EFEITOS GERAIS
Alívio da dor