Fisioterapia
A eletrotermofototerapia é uma ferramenta que proporciona ao fisioterapeuta a possibilidade de usar a eletricidade (eletroterapia), o calor (termoterapia) e as radiações compreendidas no espectro eletromagnético do infravermelho, ultraviolenta e laser (fototerapia) como recursos terapêuticos.
Atualmente é muito utilizada e explorada pelos profissionais da área. Essas ferramentas devem ser associadas a outras técnicas da fisioterapia, como adjuvantes no programa de reabilitação desenvolvido. Utilizar a eletrotermofototerapia exige do fisioterapeuta profundo conhecimento anatômico e fisiológico.
A eletroterapia é caracterizada pela aplicação de correntes elétricas polarizadas ou despolarizadas em uma determinada região corpórea. A termoterapia engloba diversas técnicas capazes de produzirem efeito térmico, ou seja, o acúmulo de calor local para obtenção de efeitos fisiológicos característicos do aumento da temperatura. A fototerapia pode ser dividida em radiações fototérmicas (infravermelho e laser), ou seja, aquelas capazes de produzir efeito térmico e radiações fotoquímicas (ultravioleta), que são radiações capazes de produzir efeitos químicos e biológicos.
Dentre os efeitos promovidos em consequência dos instrumentos terapêuticos destacam-se a analgesia, efeito anti-inflamatório, bacteriostático, redução de edema, eletroestimulação muscular, além de facilitar o processo de cicatrização tecidual.
Existem diferentes aparelhos utilizados na eletrotermofototerapia, o que depende da especificação da situação de uso intensificar seus benefícios no tratamento, assim como, ser a corrente de preferencia. Os aparelhos que disponibilizam esse tipo de corrente apresentam suas indicações principalmente em casos de origem traumato-ortopedica, neurológica ou desportiva.
Os principais recursos terapêuticos utilizados na eletrotermofototerapia são: Corrente galvânica (corrente contínua); Correntes diadinâmicas de Bernard (CDB); Correntes elétricas