Corrente do Bem
Pensar na escola como sendo um lugar que pode gerar uma transformação tão grandiosa que ultrapasse os limites espaciais da vida de um estudante é algo que nos parece longe demais, no entanto, o filme a "Corrente do Bem" parte dessa premissa, parece querer nos dizer que o aquilo que nos parece aparentemente impossível pode estar ao nosso alcance.
A história do filme tem um grande mérito em seu currículo, já foi capaz de promover o surgimento nos Estados Unidos de um movimento assemelhado ao que foi apresentado nas telas, portanto, como dizemos na gíria, "moveu montanhas".
Vamos ao filme, trata-se da história de um garoto de 12 ou 13 anos, portanto um aluno de 7ª Série, com as aulas começando, em seu primeiro dia. Quando o garoto e seus colegas chegam a sala de aula, encontram o professor de geografia os aguardando, sentado em uma cadeira, a meditar sobre os pontos que pretende desenvolver nesse primeiro encontro com seus novos alunos. Quando todos estão sentados e instala-se um necessário silêncio, o professor inicia suas atividades apresentando-se e falando sobre os propósitos de seu curso e das dificuldades de se trabalhar com adolescentes; apesar de ter marcado o mapa na lousa em diversos pontos, o professor despreza o material e propõe uma atividade diferenciada, pergunta aos alunos sobre a possibilidade de desenvolvimento de um projeto, mas não um simples trabalho escolar, algo que vá além, que gere consequências, que provoque transformações.
Apesar de inicialmente termos a idéia de que tal professor (vivido pelo oscarizado Kevin Spacey, premiado pelo seu trabalho no crítico "Beleza Americana") é conservador e que suas aulas devem corresponder a sua postura e atitude diante do grupo, esta proposta inicial nos coloca diante de uma nova perspectiva, mais bela, mais poética, mais revolucionária.
Se ficamos interessados pela proposta, imaginem então, como reagiriam alunos de 12 ou 13 anos. Isso mesmo, a princípio, com